A ministra da Justiça alemã, Sabine Leutheusser-Schnarrenberger, acusou o Vaticano de bloquear a investigação nos mais recentes casos de abusos sexuais perpetrados em instituições de ensino alemães da Igreja Católica.
Numa entrevista dada esta segunda-feira à rádio Deutschlandfunk, a ministra do Partido Liberal disse que houve “um muro de silêncio que impediu que as informações chegassem à justiça” e que é preciso “possibilitar as investigações o mais depressa possível” logo que hajam indícios para tal.
A proposta da ministra da Justiça de se criar uma mesa redonda onde sejam debatidos os casos de abusos sexuais em instituições católicas foi rejeitada pela ministra da Educação, Annete Schavan, que advertiu para a ocorrência deste tipo de actos em diversas instituições não católicas.
Schavan disse à cadeia televisiva Berlin Direkt que a Igreja Católica está de parabéns por se ter mostrado muito decidida a resolver tudo e a “cooperar com o Estado”, opondo-se assim à opinião da ministra Leutheusser-Schnarrenberger.
Tal como a ministra da Educação, também o delegado da Conferência Episcopal Alemã, o bispo Stefan Ackermann, rejeita a proposta da criação de uma mesa redonda por considerar que tal implicaria convidar todos os intervenientes dos casos de abusos sexuais.
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