A menina nasceu prematura, com 25 semanas. Sofria de deficiências motoras e tinha problemas de fala, exigindo uma atenção constante. Sem problemas de dinheiro, os pais, Mauricio e Lissete Gebara Farah, contrataram duas amas para tratar dela e foi uma delas que deu pela falta da criança.
Os pais comunicaram à polícia o misterioso desaparecimento da filha e, horas depois, Paulette convertera-se no centro das atenções nas redes sociais e na internet. Fotos da menina começaram a circular através dos correios electrónicos e até foram espalhados cartazes da criança pela capital e os ‘media’ locais chegaram a compará-lo ao de Maddie. Os pais abriram a sua luxuosa casa aos jornalistas e deram entrevistas sentados na cama onde foi encontrado o corpo.
Os investigadores concentraram as pesquisas no exterior da residência. A fuga da menina estava fora de causa, pelas suas dificuldades de locomoção, e nada indicava que alguém tivesse forçado a entrada na casa. E o sequestro estava fora de questão já que ninguém pedira resgate. As contradições nos testemunhos dos pais levaram a polícia a fazer a reconstituição do desaparecimento na casa de Paulette, onde acabou por descobrir o corpo. A autópsia indica que morreu por asfixia.
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