O Vaticano pretende invocar a imunidade diplomática do Papa enquanto chefe de Estado para impedir Bento XVI de testemunhar num processo judicial movido nos EUA por antigas vítimas de abusos sexuais cometidos por padres.
Os queixosos, que dizem ter sido molestados por um padre do Kentucky nos anos 70, moveram um processo judicial por negligência contra o Vaticano, alegando que a Santa Sé estava ao corrente dos abusos e nada fez para os travar.
Na altura, o responsável pela Congregação para a Doutrina da Fé, a entidade do Vaticano encarregada de investigar estes casos e disciplinar os padres envolvidos, era o cardeal Ratzinger, que viria a tornar-se o Papa Bento XVI. Os advogados das vítimas querem, por isso, que Bento XVI e outros responsáveis da Igrejam prestem depoimento, sob juramento, em tribunal, para apurar o que sabiam sobre o assunto.
Procurando evitar aquilo que seria uma humilhação pública do Papa, a equipa legal da Santa Sé está a preparar uma estratégia de defesa que passa por invocar a imunidade diplomática do Papa enquanto chefe de Estado do Vaticano, impedindo-o de testemunhar. Os advogados pretendem ainda alegar que os bispos norte-americanos que investigaram o caso não eram funcionários do Vaticano e, por isso, a Santa Sé não pode ser responsabilizada por qualquer encobrimento.Marcos diz : AQUELE QUE CONFESSAR O SEU PECADO E DEIXAR ALCANÇA MISERICORDIA BIBLIA SAGRADA LEIA SANTIDADE E MEDITE JESUS TE SALVA.
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