"Hoje não arranca apenas um novo governo, mas uma nova política, em que pesa mais o interesse nacional do que o partidário, pesa mais a co-operação do que o confronto", afirmou o primeiro-ministro.
Clegg alinhou pelo mesmo diapasão, mas admitiu que ambos estão a correr "grandes riscos". E, de facto, foram necessárias muitas concessões para se chegar à coligação. Mas o líder liberal foi claramente o protagonista com mais razões para sorrir: vai ser o segundo homem mais poderoso do país, conseguiu cinco pastas e também que em todos os ministérios haja pelo menos um secretário de Estado do seu partido.
Pela primeira vez desde a criação do partido, em 1988, os liberais-democratas vão ter responsabilidades num governo. Vince Cable vai assumir a pasta da Banca e dos Negócios; Chris Huhne a da Energia; David Laws a da Educação e Danny Alexander fica com o pelouro da Escócia.
Do lado conservador, William Hague, considerado o ‘número dois’ do partido, fica com a Diplomacia, George Osborne comanda a Economia, Theresa May assume a pasta do Interior, Liam Fox a da Defesa, Ken Clarke a da Justiça e Andrew Lansley a da Saúde.
Entre as principais cedências está o plano fiscal. Os liberais conseguiram a garantia de que só pagará impostos quem tiver rendimento superior a 10 mil libras e que não haverá aumentos no imposto de sucessão. Em contrapartida, renunciaram ao seu desejo de entrar no euro e da regularização dos imigrantes. A coligação terá de reduzir o défice (mais de 11% do PIB) e planeia cortar seis mil milhões de libras nas despesas ainda neste ano fiscal. "Haverá problemas, mas vou dar o meu melhor para provar que esta política não é só possível, é a melhor", prometeu Clegg.
Marcos diz : A INGLATERRA SEMPRE SE SAIU BEM EM CRISE POLÍTICA UMA NAÇÃO QUE MUNDO TODO PÔDE ADIMIRAR PELAS SUA EXPERIÊNCIAS DE GONVÊRNO.É UM PAÍS QUE TEM SUAS INFLUÊNCIA DA SUA EDUCAÇÃO,INDUSTRIA E SUA DIVERSIDADE DE TECNOLOGIA ESPAHADA EM VARIOS PAISES NO MUNDO INTEIRO.
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