Numa decisão sem precedentes, o presidente da Alemanha, Horst Köhler, apresentou a sua demissão após a vaga de críticas de que foi alvo por ter vinculado, aquando da sua visita ao Afeganistão, o contigente militar naquele país aos interesses económicos de Berlim.
Acompanhado da mulher, foi com lágrimas nos olhos e a voz embargada pela emoção que o presidente alemão comunicou, a partir da residência oficial, a resignação do cargo. Lamentou que as suas declarações tivessem dado lugar a mal-entendidos, agradeceu a todas as pessoas que o apoiaram na sua missão e pediu compreensão para a sua decisão. "Foi uma honra servir a Alemanha neste cargo", rematou.
A polémica estalou aquando da sua visita às tropas alemãs no Afeganistão, no passado dia 22. Numa entrevista à Deutschlandradio, o presidente afirmou: "Um país como a Alemanha, com grandes interesses no comércio externo, deve saber que as intervenções militares são necessárias para manter os seus interesses comerciais." O facto de sugerir que a guerra no Afeganistão era motivada por interesses comerciais e não pela segurança nacional deu azo a uma acesa controvérsia. Horst Köhler fora reeleito presidente federal no ano passado por um período de cinco anos.
Marcos diz : A BÍBLIA DIZ:A BOCA FALA DO QUE O CORAÇÃO ESTA CHEIO.DIGO-VOS EM ALEMÃO:Die Bibel sagt: Der Mund spricht, was das Herz voll ist.
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