Uma tempestade extremamente violenta, com mais de 14 horas de chuva torrencial ininterrupta e ventos fortes, provocou ontem uma tragédia no Rio de Janeiro, causando a morte a pelo menos 93 pessoas. Há um número ainda não determinado de desaparecidos e de desalojados.
A chuva causou a derrocada de várias encostas por toda a cidade, com grandes pedras a caírem sobre habitações e outras casas a serem arrastadas e soterradas por toneladas de lama. A lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul, e os vários canais e rios que cortam a cidade transbordaram e invadiram as ruas. Em quase toda a cidade pessoas desesperadas andavam com água pela cintura. A destruição e o caos foram tão grandes que a Protecção Civil pediu para não lhe telefonarem por não possuir meios técnicos e humanos para dar resposta a tantos pedidos de ajuda. O governo mandou fechar escolas e comércio e pediu para as pessoas ficarem em casa ou se refugiarem em ginásios, escolas e igrejas.
Na cidade do Rio, as zonas mais atingidas foram os morros do Borel, dos Macacos e da Mangueira. Na área metropolitana, as cidades mais afectadas foram Niterói, Nilópolis e São Gonçalo. A capital carioca ficou isolada do resto do país, tendo sido cortadas as ligações aéreas, ferroviárias, rodoviárias e até as marítimas. A destruição por toda a cidade é gigantesca, mas, segundo o presidente Lula da Silva, que estava no Rio e ofereceu ajuda federal, a tragédia não põe em causa os Jogos Olímpicos de 2016.
Nas 14 horas de chuva mais intensa caíram 178 mm de água, o dobro do esperado para todo o mês, que era de 90 mm. Esta tragédia supera a ocorrida na passagem-do-ano em Angra dos Reis, onde o desmonoramento de várias encostas fez 53 mortos.
Marcos diz : IMAGINEM OS SENHORES O DILÚVIO DUROU 40 DIAS E 40 NOITES.SERÁ O FINS DOS TEMPOS.
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