Pelo menos 36 pessoas morreram na sequência de um duplo antentado bombista esta manhã em duas estações de metropolitano de Moscovo, na Rússia. O primeiro ataque aconteceu às 05h00 em Portugal ou seja, eram 08h00 em Moscovo e o metro circulava em plena hora de ponta.As duas explosões no metropolitano de Moscovo provocaram o caos no centro da capital russa, tendo a polícia sido obrigada a fechar algumas ruas e praças para que os médicos pudessem chegar ao local. Além das vítimas mortais, as autoridades russas dão conta de pelo menos 30 feridos.
De acordo com os serviços de segurança estes ataques bombistas foram levados a cabo por duas mulheres que carregadas com cerca de três quilos de explosivos entraram no metropolitano.
Moscovo ficou mergulhada no som das sirenes das ambulâncias e dos helicópteros de socorro que se dirigiam para o centro da cidade. Centenas de pessoas saíam do metro em choque, algumas a chorar.
"Em Park Kulturi, segundo os dados preliminares, tratou-se de uma atacante suicida. Segundo fragmentos do corpo que estão a ser examinados, o explosivo estava colocado na zona da cintura. A situação é a mesma em Lubianka", disse Markin.
O director dos serviços de segurança russos, FSB, Alexandre Bortnikov, indicou que as autoras estavam, sem dúvida, ligadas ao movimento rebelde do norte do Cáucaso: "Segundo a versão preliminar, os atentados foram cometidos por grupos terroristas ligados à região do norte do Cáucaso. Consideramos esta versão como a principal", disse.
"A política de repressão do terrorismo e de luta contra o terrorismo vai prosseguir", afirmou o presidente russo, Dmitri Medvedev, numa primeira reacção aos atentados.
"TERRORISTAS SERÃO ANIQUILADOS"
Os "terroristas" na origem do duplo atentado mortífero desta segunda-feira no metro de Moscovo serão "aniquilados", declarou o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin.
"Estou certo que os serviços de polícia e da justiça vão fazer tudo para que os criminosos (na origem daqueles actos) sejam encontrados e punidos", declarou Putin durante uma visita a Krasnoiarsk, na Sibéria, citado pela agência Interfax.
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